sexta-feira, 20 de maio de 2011


Natureza e Sociedade

O meio em que vivemos é rico em possibilidades de exploração, por isso é interessante mostrar para a criança a realidade concreta como ponto de partida, assim ela vai compreender melhor seu mundo, o seu espaço, a sua história, reconhecendo a natureza como provedora de bens para a nossa sobrevivência na Terra. É preciso que ela compreenda seu cotidiano, a sociedade em que vive, conhecendo o espaço que esta sendo construído e a natureza que está sendo transformada por esta sociedade.
Desde pequenas a criança convive em contato com a natureza e assim sua interação direta com o meio natural e social favorece novos descobrimentos, diante o qual se mostra curiosa e investigativa.
Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca.

terça-feira, 10 de maio de 2011



DISCIPLINA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

MatemáticaNa matemática
a criança aprende a expor ideias próprias, escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar, onde expõem seu ponto de vista, antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas. Assim ela aprende a tomar decisões, agindo como produtoras de conhecimento e não apenas executora de instruções.
Portanto, a matemática contribui sim e muito na formação de cidadãs autônimos, capazes de pensar por conta própria, sabendo resolver situações problemas.
Na Educação Infantil as noções matemáticas atende, por um lado, ás necessidades das crianças contribuindo para seu conhecimento ampliando domínios do pensamento; por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades

Linguagem Oral e Escrita
A linguagem oral e escrita se constitui um dos eixos básicos na educação infantil, dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos conhecimentos e no desenvolvimento do pensamento.
Na educação infantil, devemos promover constantemente oportunidades onde a criança possa ter contatos com diversos matérias para a ampliação do seu vocabulário e assim promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.
E isso não acontece da noite para o dia, mas com dedicação dos profissionais da área em estar buscando novas possibilidades. A linguagem oral possibilita comunicar idéias, pensamentos e intenções de diversas naturezas, influenciar o outro e estabelecer relações interpessoais. Seu aprendizado acontece dentro de um contexto. As palavras só têm sentido em enunciados e textos que significam e são significados por situações. Quanto mais as crianças puderem falar em situações diferentes, como contar o que lhes aconteceu em casa, contar histórias, dar um recado, explicar um jogo ou pedir uma informação, mais poderão desenvolver suas capacidades comunicativas de maneira significativa.
O processo do letramento está associado tanto à construção do discurso oral como do discurso escrito.
Desde pequenas, as crianças estão em contato com a linguagem escrita por meio de seus diferentes portadores de texto, como livros, jornais, embalagens, cartazes, placas de ônibus, etc., iniciando-se no conhecimento desses materiais gráficos antes mesmo de ingressarem na instituição educativa, não esperando a permissão dos adultos para começarem a pensar sobre a escrita e seus usos. Elas começam a aprender a partir de informações provenientes de diversos tipos de intercâmbios sociais e a partir das próprias ações, por exemplo, quando presenciam diferentes atos de leitura e escrita por parte de seus familiares, como ler jornais, fazer uma lista de compras, anotar um recado telefônico, seguir uma receita culinária, buscar informações em um catálogo, escrever uma carta para um parente distante, ler um livro de histórias, etc.
A partir desse intenso contato, as crianças começam a elaborar hipóteses sobre a escrita. Dependendo da importância que tem a escrita no meio em que as crianças vivem e da freqüência e qualidade das suas interações com esse objeto de conhecimento, suas hipóteses a respeito de como se escreve ou se lê podem evoluir mais lentamente ou mais rapidamente. Isso permite compreender por que crianças que vêm de famílias nas quais os atos de ler e escrever têm uma presença marcante apresentam mais desenvoltura para lidar com as questões da linguagem escrita do que aquelas provenientes de famílias em que essa prática não é intensa. Esse fato aponta para a importância do contato com a escrita nas instituições de educação infantil.
Para aprender a ler e a escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem. Isso significa que a alfabetização não é o desenvolvimento de capacidades relacionadas à percepção, memorização e treino de um conjunto de habilidades sensório-motoras. É, antes, um processo no qual as crianças precisam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita alfabética em português representa a linguagem, e assim poderem escrever e ler por si mesmas.
Aprender a ler e a escrever fazem parte de um longo processo ligado à participação em práticas sociais de leitura e escrita que se inicia na educação infantil.